"O digital está a ganhar cada vez mais importância na comunicação das marcas com os consumidores. As vendas através do comércio electrónico continuam a crescer apesar da crise, registando um crescimento a um ritmo de 15 a 20% ao ano. Mais do que tendências de mercado, é importante que as empresas percebam o que querem os consumidores. Os operadores logísticos têm aqui um papel fundamental para ajudar os retalhistas a dar uma resposta adequada às necessidades dos seus clientes. A diferenciação faz-se em pequenos detalhes e através de serviços de valor acrescentado, que fidelizem os consumidores. Foi nesse sentido, por exemplo, que a Chronopost lançou uma rede de proximidade - a rede Pick me! - que se tem revelado um sucesso e por onde circulam mais de um milhão de encomendas por ano. Por outro lado, há uma exigência maior em termos de eficiência, qualidade de serviço e inovação, havendo também uma maior predisposição para as compras online. De acordo com o estudo "Portugal 2013: Cidadãos Digitais, Consumidores Analógicos" da GFK, 16% da população nacional que é activa na internet já efectuou compras online. A perspectiva é para que o B2C continue a evoluir positivamente, havendo espaço para ganhar maiores quotas de mercado. Soluções de rede de proximidade e de interactividade com os destinatários que decidem como, onde e quando querem receber as suas encomendas são as tendências do futuro. A crise poderá ser um factor impulsionador do crescimento deste sector. Pelo contrário, o segmento B2B (business to business) tem sido muito afectado pela retracção económica, estimando-se que, desde 2008, tenha perdido cerca de 20 a 25% do seu valor, fruto da diminuição do poder de compra e de um menor fluxo de encomendas transportadas. Com efeito, só através da oferta de serviços e produtos inovadores é que os melhores operadores conseguirão consolidar a sua presença num mercado onde a competição é cada vez maior."

Olivier Establet, Administrador-Delegado da Chronopost Portugal